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Janeiro. 31. 2017 Janeiro. 31
Antitaurino torna-se aficionado depois de ver uma tourada

Patricio Gordon era um fervoroso crítico da tauromaquia e descrevia cada espetáculo de tourada como "um ato diabólico e atormentador", até que foi ver um com a namorada. Nessa altura, o argentino mudou completamente de opinião e tornou-se um fã da tauromaquia ao ponto de transformar a casa num museu taurino, escrever um livro sobre o assunto e ensinar o filho de dois anos a tourear.

Olhando para trás, Gordon afirma que, antes de ver o primeiro espetáculo de tourada, há mais de dez anos, "vivia num mundo dominado pela ignorância".

"Aceitei ir para comprovar quão más são as corridas. Sempre as imaginei como um ato diabólico e atormentador", contou. "Quando entrou o primeiro touro na arena vi um grande ambiente e não me senti minimamente afetado até descobrir que é um animal que todos respeitam, admiram e em alguns casos mais ainda que ao toureiro".

"Notei nos aficionados muito interesse pelo estado físico e mental dos touros, protegendo-os quase, além de os admirarem. É algo que nunca esquecerei porque quando era contra a tourada imaginava que era tudo ao contrário", afirmou Gordon. O argentino pensava que "antes de entrar na arena batiam [nos touros], deixavam-nos em quartos escuros, não os alimentavam, maltratavam-nos e faziam outras maldades para os touros entrarem na arena fracos".

"Tudo o que pensava como antitaurino era uma simples fantasia criada por meios de comunicação mal informados, pessoas ignorantes e outras pessoas que provavelmente têm algum tipo de interesse", continuou Gordon, acrescentando que tudo "o que se diz na internet é uma mentira" que vai aumentado por causa do "boca a boca".


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